O Nacional não foi feliz na deslocação aos Açores, não conseguindo pontuar frente ao Santa Clara mas, no próximo domingo, os nacionalistas recebem um adversário direto na luta pela permanência, o Estrela da Amadora. Léo Santos esteve na sala de imprensa após o primeiro treino da semana dos alvinegros e abordou a receção aos amadorenses: "É um jogo de seis pontos. Acredito que, se conseguirmos implementar a nossa filosofia, vamos conseguir ficar muito perto do objetivo, que é a permanência".
Sobre a partida com os lisboetas, o brasileiro foi claro na sua antevisão. "Ainda não começámos a preparar muito jogo, pois quem jogou nos Açores fez hoje mais a parte de recuperação. Acredito que vamos iniciar amanhã a preparação para o jogo. Vai ser um encontro muito difícil, frente a um adversário direto, com quem estamos na luta pela permanência. Sabemos a importância deste jogo e o quanto vale para nós, para conseguirmos o nosso objetivo em termos de campeonato", disse o pupilo de Tiago Margarido.
Em temporada de estreia na Europa, o central de 26 anos, oriundo do Guarani, mostra-se feliz. "Há concorrência interna, pois o Nacional está muito bem servido de centrais. Tem o Ulisses, o Zé Vítor, o Chico Gonçalves que não tem tido oportunidades, mas está muito bem nos treinos. Qualquer um que esteja dentro do campo vai corresponder muito bem. Estou feliz e já me sinto totalmente adaptado ao estilo de jogo na Europa, pois é a minha primeira temporada fora do Brasil. Acho que evoluí muito como atleta e estou feliz aqui no Nacional", revelou.
E quanto a uma possível titularidade na próxima partida: "Todos os atletas querem jogar mais e estar no onze titular, mas acho que tenho feito a minha parte, pois tenho-me preparado bem, quando estive em campo respondi. O que está no meu controlo tenho feito. Depois, o treinador é que define e sabe o que é o melhor para o Nacional. Tenho de esperar pelas oportunidades, preparando-me bem".
"Podíamos ter conseguido pontos nos Açores"
Léo Santos considera que o resultado frente ao Santa Clara acabou por não refletir o que se passou no relvado: "Acho que poderíamos ter conseguido algo mais, saindo dos Açores com pontos. Sofremos um golo rápido e penso que houve um pouco falta de sorte. Depois, eles souberam tirar partido do clima, com o vento, e isso favoreceu-os. Mesmo assim, criámos boas oportunidades de bola parada, mas eles souberam usar o fator casa e as condições climatéricas a seu favor. Infelizmente não conseguimos trazer pontos dos Açores".
Para o central, a Liga está numa fase decisiva. "Nunca queremos digerir uma derrota mas, independentemente do lugar que ocupamos na tabela classificativa, queremos sempre ganhar. É esse o nosso desejo. Estamos a entrar numa reta final muito importante e estamos focados no nosso objetivo que é a permanência".