
Após os êxitos em 1978, 1981, 2002 e 2023, o conjunto teutónico voltou a sagrar-se a equipa mais forte da Europa, depois de ter afastado nas meias-finais o FC Barcelona, recordista Continental, com 12 títulos, à frente precisamente do Magdeburgo e do VfL Gummersbach, ambos com cinco, seguidos dos igualmente germânicos do Kiel, com quatro.
Os pretendentes da capital até começaram melhor e chegaram a liderar, por 5-3, mas, depois do 10-11, já com vantagem adversária, não mais se aproximaram do rival, que ao intervalo comandava por quatro golos (16-12).
Para isso, foi fundamental a exibição do guarda-redes Sergey Hernández, ex-Benfica, que defendeu sete dos 19 remates dos berlinenses.
Na etapa complementar, o espanhol voltou a ser decisivo quando, a nove minutos do fim, defendeu um ataque que poderia reduzir a vantagem para somente dois golos (27-24), ajudando decisivamente a dois tentos consecutivos da sua equipa que resolveram a partida, ante um adversário pouco lúcido em termos ofensivos.
O islandês Gisli Thorgeir Kristjansson foi o melhor marcador da final, com oito golos para o Magdeburgo, superando os sete dos rivais Mathias Gidsel, considerado o melhor andebolista do Mundo, e Hákun West Teigum, ambos dinamarqueses.
Há uma semana, o Füchse Berlim, que tem no currículo três Ligas Europeias em sete finais, sagrou-se, pela primeira vez, campeão da Alemanha, superando, por um ponto, o Magdeburgo, que tem igualmente seis presenças no jogo decisivo da Liga Europeia, com quatro triunfos e duas derrotas, uma das quais frente ao Benfica, em Lisboa, em 2021/22.
Na atribuição do terceiro lugar, os franceses do Nantes, que afastaram o Sporting nos quartos de final da competição, superaram o FC Barcelona, que detinha o título, por 30-25.
Nas meias-finais, o Magdeburgo bateu o FC Barcelona por 31-30, com golo no último segundo ante um adversário com dois atletas a menos, enquanto o Füchse Berlim superiorizou-se ao Nantes por expressivos 34-24.
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