![Marcos Leonardo elogia Jorge Jesus: «Vamos para os jogos de olhos fechados»](https://homepagept.web.sapo.io/assets/img/blank.png)
Marcos Leonardo está a viver um grande momento na Arábia Saudita, com treze golos marcados nos últimos dez jogos pelo Al Hilal. O antigo avançado do Benfica concedeu uma entrevista ao 'GloboEsporte', na qual abordou a mudança para o Médio Oriente e falou sobre Jorge Jesus.
"Estou a viver um sonho, ainda por cima sendo um jogador jovem, com 21 anos. Via-os [Cristiano Ronaldo, Benzema e Sadio Mané] pela televisão, agora estou a jogar contra eles. Neymar foi meu companheiro de equipa. Estou a aproveitar cada momento", referiu Marcos Leonardo, antes de ser questionado sobre Jorge Jesus.
"Ajuda-me desde o primeiro contacto. É um tipo muito exigente. É por isso que todos os jogadores evoluem com ele. Todas as equipas do mister têm um futebol alegre e ofensivo. Consegue extrair o melhor do atleta. Não tem sido diferente comigo. Tenho quase a certeza de que foi um dos melhores treinadores com quem trabalhei. Vamos para os jogos de olhos fechados. Podemos jogar com três, quatro, cinco ou seis atrás que sabemos o que vamos fazer. Isso facilita o nosso jogo. Ele diz que a nossa forma de jogar facilita muito, acabamos por tornar os jogos mais fáceis. As pessoas que estão a assistir aos nossos jogos dizem que o adversário é fraco. É por causa da nossa intensidade".
Marcos Leonardo abordou ainda o sonho de representar a seleção brasileira: "Todos os jogadores têm o sonho. Representei nas camadas jovens. Sempre tive o sonho de representar a seleção principal. Estou a trabalhar para isso, dando o meu melhor dentro e fora do campo e marcando golos. A oportunidade vai bater à porta".
Na mesma entrevista, o antigo jogador do Benfica contou um episódio de quando chegou ao Al Hilal. Na Arábia Saudita, os jogadores não podem mudar de roupa à frente uns dos outros, algo a que Marcos Leonardo estava habituado. "No primeiro treino, mudei-me à frente deles. Não se pode. Tens de ir à casa de banho. Disseram-me: 'Não, não, não'".
"Acabas por te adaptar. Cheguei em setembro. Não conseguia respirar por causa do calor. Treinamos de noite. É muito diferente do calor no Brasil. Acabas por te adaptar, mas no início é muito difícil", finalizou.