
Miguel Oliveira ficou a um lugar de entrar diretamente na Q2, a sessão que determina a pole position e os primeiros lugares da grelha, tendo, por isso, de disputar a Q1, onde os dois primeiros são repescados para a Q2.
O piloto português esteve até muito perto do fim no Top 10, porém, Di Giannantonio acabou por roubar o último lugar disponível por apenas 125 milésimos de segundo!
Ainda assim, o piloto de Almada mostrou bom ritmo (1.45,404) com +0.770 do que líder da sessão, o espanhol Maverick Viñales (1.44.634). O seu companheiro na Prima Pramac Yamaha, Jack Miller, foi 13.º e terá igualmente de passar pela Q1 amanhã.
Na perseguição do piloto espanhol da KTM estão as duas Ducati oficiais, com Francesco Bagnaia (+0.110) e Marc Márquez (+0.146) na segunda e terceira posição, respetivamente. A fechar os cinco primeiros ficaram ainda Alex Márquez (+0.153) e Fabio Quartararo (+0.311), que está neste momento no hospital a avaliar o ombro após uma queda aparatosa.
O contrato do Miguel tem opções. O que posso dizer sobre isso é que ele tem o futuro nas suas mãos. Não temos qualquer pressa mas também sabemos que antes da pausa de verão uma decisão terá de ser tomada, também para eles.
A contratação do turco Toprak Razgatlioglu, campeão do Mundo de Superbikes, veio deixar Miguel Oliveira e Jack Miller no fio da navalha para a próxima temporada. O australiano porque não tem contrato e o português porque assinou com a Yamaha Racing até ao final de 2026, mas o contrato tem cláusulas que podem permitir alterações em função dos resultados.
A confirmação oficial surgiu, finalmente, pela voz do diretor da Yamaha Racing, Paolo Pavesio, antes do GP de Itália.
«O contrato do Miguel tem opções. O que posso dizer sobre isso é que ele tem o seu futuro nas suas mãos. O que queremos fazer é oferecer o melhor em termos de apoio a ambos [Jack Miller e Miguel Oliveira] e depois, se estivermos na posição de decidir, vamos fazer a nossa análise e tomar uma decisão. Não temos qualquer pressa mas também sabemos que antes da pausa de verão uma decisão terá de ser tomada, também para eles. Quando alguém de novo vem, temos de arranjar espaço e isto não é algo que gostamos de fazer mas faz parte do jogo e parte do desporto. Também queremos dar aos dois pilotos mais tempo para podermos fazer uma análise completa e depois escolher e fazer uma proposta, provavelmente a um dos dois», rematou.
Ou seja, o relógio está a contar e falta precisamente um mês até à tradicional pausa de verão. Depois de Itália, segue-se o GP de Assen (Países Baixos, a 29 de junho), depois GP da Alemanha (13 julho) e GP da Chéquia, a 20 de julho.