Uma mulher de 49 anos está a processar Conor McGregor, famoso lutador de UFC, por agressão sexual aquando das finais da NBA de 2023.
A mulher, descrita como vice-presidente de uma «instituição financeira de alto perfil» em Wall Street, acusa McGregor de a ter agredido numa casa de banho depois do jogo 4 das finais entre Miami Heat e Denver Nuggets. O processo também acusa os trabalhadores do Kaseya Center, pavilhão da equipa da Flórida, de negligência grosseira.
Este processo civil tem como base o processo-crime feito na altura das alegadas agressões, após queixa feita menos de 48 horas após o suposto sucedido. «Depois de uma investigação, a procuração decidiu que não havia nenhum caso a perseguir», afirmou Barbara Llanes, advogada de McGregor, que descreve esta como «uma nova história falsa»: «Temos a certeza de que também este caso vai ser posto de parte.»
«A minha cliente lutou muito para decidir avançar com este processo e tem receio das repercussões que pode sentir no seu trabalho em Wall Street», afirma Jim Dunn, o advogado da queixosa. «Ainda assim, o seu objetivo principal com este processo é chamar a atenção e incentivar outras vítimas a reportarem casos de agressão sexual. O único caminho a seguir é o da justiça», adiciona Dunn. No processo, pede-se compensação por custos médicos, por danos e por outras razões que McGregor e os Heat achem adequadas.
A queixosa alega que McGregor terá tido relações sexuais consigo sem consentimento. Ambos terão falado após o jogo e, quando abandonava o recinto com uma amiga, foi arrastada por um segurança de McGregor para a casa de banho. «Se não te levar, o Conor mata-me», terá dito esse segurança. Os empregados do Kaseya Center terão sido complacentes, ao não permitir que a amiga alcançasse a alegada vítima.
Dunn afirma que Conor McGregor tem tratamento especial no recinto dos Heat e recorda que, anteriormente, o lutador havia provocado lesões aquando da promoção de um spray anti-dores na mascote da equipa, que acabou por ir parar ao hospital. Dessa vez, segundo afirma o advogado, os empregados sabiam das lesões mas nada disseram e, agora, passar-se-á o mesmo: McGregor ficou na arena após o sucedido com Burnie, a mascote, e, por isso, a segurança da arena «estava ciente do risco» que o irlandês podia ser.