A seleção de andebol da Dinamarca confirmou a sua hegemonia na última década e sagrou-se tetracampeã mundial, ao vencer na final a Croácia por 32-26, em Oslo.

Os 'carrascos' de Portugal nas meias-finais (40-27) estiveram sempre à frente no marcador, que ao intervalo lideravam por 16-12, juntando assim o título aos conseguidos em 2019, 2021 e 2023, depois de terem sido três vezes prata.

Já a Croácia, que tem somente um cetro, em 2003, quando a competição decorreu em Portugal, perdeu a sua quarta final.

Com o guarda-redes Emil Nielson, considerado o melhor entre todos, ao nível que o celebrizou, os nórdicos foram sempre mais consistentes e, ao intervalo, contavam com cinco golos dos eficientes Mathias Gidsel, que foi o melhor marcador do encontro, com 10 tentos, e Emil Jakobsen.

Mais ‘temperamentais’, os croatas cometiam alguns excessos, entre os quais uma ‘gravata’ de Marko Mamic que o expulsou do jogo aos 20 minutos, quando a sua equipa perdia por tangencial 8-7.

Os quatro golos abaixo no marcador que vigoravam no descanso revelaram-se inultrapassáveis para os croatas, que, na etapa complementar, se eclipsaram, pois, em menos de 12 minutos, já estavam a 10 do adversário, aos 14-24, após sofrerem um parcial de 5-0.

Com o título praticamente decidido, a Dinamarca foi gerindo esta margem dilatada, enquanto a Croácia foi dando a luta possível, chegando a reduzir para cinco (23-28), contudo, sem nunca fazer crer verdadeiramente numa reação capaz de a fazer sonhar com uma recuperação histórica.

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Nikolaj Bredahl Jacobsen é o dinamarquês que faz história, pois é o treinador responsável pelos quatro cetros da sua seleção, que, nas meias-finais, tinha dominado completamente Portugal, com 40-27.

Na decisão do terceiro classificado, a França impôs-se (35-34) a Portugal, que teve o seu melhor desempenho da história, com o quarto posto, superando o 10.º no Egito2021.

Com 54 golos e 22 assistências, o luso Francisco Costa foi eleito o melhor jogador jovem deste mundial.

No ranking global da competição, a França continua a liderar, com seis títulos, seguida de Suécia, Roménia e agora Dinamarca, com quatro, enquanto Alemanha, Rússia e Espanha contabilizam dois, sendo que Croácia, Checoslováquia, União Soviética, Jugoslávia e Alemanha Ocidental celebraram o êxito uma vez.