
O sonho europeu do Sp. Tomar chegou ao fim em Igualada com a derrota (0-2) na final da Taça WSE frente à equipa anfitriã. No rescaldo da primeira final europeia da história do clube, Nuno Lopes deixou reparos à equipa de arbitragem devido a um cartão azul fantasma na 2.ª parte, numa altura em que a equipa ribatejana perdia por 1-0. Curiosamente, o protagonista foi o italiano Franco Ferrari, um dos árbitros que não viu o golo de Viti na final do Mundial de sub-19 e que poderia ter dado o título a Portugal. Frannco Ferrari arbitrou os últimos três jogos do Igualada na competição - Sporting, Lleida e Sp. Tomar.
"Aquele lance acaba por nos tirar dois minutos do jogo e meter-nos numa situação complicada. Por acaso não deu golo, mas não nos deixou trabalhar de igual para igual. Dois minutos são dois minutos. Como é que se resolve isto no hóquei? Fácil, o árbitro chama o capitão, pede-lhe desculpa no fim e diz que errou, que já viu o lance. Isto é o hóquei em patins ao mais alto nível. Como é que se resolve um campeonato do mundo sub-19? A bola entrou na baliza, pede-se desculpa, metem-se duas redes na baliza e está tudo bem. Assobia-se para o lado e para o ano cá estamos outra vez", queixou-se o técnico, que já tinha vencido em 2015 este troféu, em Igualada, ao serviço do Sporting.
Nuno Lopes destacou a "atitude combativa" dos seus jogadores, isto numa final four em que o Sp. Tomar jogou meia-final e final com apenas 12 horas de diferença. O jogo decisivo foi marcado para as 12h15, hora espanhola.
"Não competimos da forma correta e com as melhores condições. Mesmo com tudo isso, conseguimos fazer um trabalho de pista onde só faltou a bola entrar."