Com a atual medalha de bronze europeia Catarina Costa (-48 kg) em destaque no primeiro dia de competição, no qual estarão em ação três dos sete judocas que Portugal levou a França, a Seleção começa, hoje, a participação no Grand Slam de Paris. Etapa que, face ao desaparecimento do Grand Prix de Portugal, teve três edições, e sem se poder disputar o Grand Slam de Telavive, marca o arranque do Circuito Mundial de 2025 e o ciclo olímpico para Los Angeles 2028.

Catarina, 10.ª do ranking, surge na sempre difícil prova como segunda cabeça de série e está isenta da ronda inaugural. No entanto, é amanhã que as expectativas nacionais sobem ainda mais na Accor Arena de Bercy. Isto porque a prova marca igualmente o regresso de Patrícia Sampaio (-78 kg) à Cidade Luz seis meses depois da conquistado da medalha de bronze nos Jogos de Paris 2024.

Não no mesmo pavilhão onde se sempre se realiza o grand slam, nos Jogos este foi palco da ginástica e das finais de basquetebol, mas no Grand Palais Éphémère. E tal como Catarina, também a judoca do Gualdim Pais ficou isenta do 1.º combate. Só que o suspense quanto a Portugal no domingo não se ficam por aí pois nos tatamis de Bercy estará igualmente o antigo bronze olímpico Jorge Fonseca (-100 kg), que não combate desde os Jogos.

Quanto a Taís Pina (-70 kg), que há um ano começou precisamente no Grand Slam de Paris a sua caminhada que a levou aos Jogos ainda como júnior, trata-se igualmente de um regresso aos tapetes internacionais depois de se ter lesionado no Europeu de juniores de Talín, em setembro.