
Paulo Fonseca encontra-se pessimista quanto ao resultado do recurso apresentado no Comité Olímpico para tentar suavizar o castigo [a suspensão só termina a 30 de novembro] que lhe foi aplicado por ter confrontado o árbitro Benoît Millot nos instantes finais do jogo entre o Lyon e o Brest. "Não estou confiante. Não sei se sabem como é que o processo se desenrola. Nem tive oportunidade de falar [junto do Comité Olímpico]. Como posso estar confiante? Enfim, vamos ver. Não tive a oportunidade de me defender e creio que nada irá mudar. É incrível!", refere o português.
Ora, o Lyon recebe amanhã o Angers naquele que constitui o seu último jogo da época. Segue no 7.º posto da Ligue 1, o qual não dá acesso às provas da UEFA. Para chegar à Europa necessita de finalizar no 6.º lugar. Como estão as contas? O Lyon soma 54 pontos, menos três do que o Nice (4.º), Lille (5.º) e Estrasburgo (6.º). Uma tarefa difícil mas não impossível, portanto. "Precisamos de ganhar esta última partida. É óbvio que existe alguma frustração, mas julgo que o grupo está consciente da importância do momento. Queremos finalizar bem a época. Devemos focar-nos unicamente no nosso jogo. Mesmo que não consigamos qualificar-nos para as provas da UEFA queremos manter a seriedade até ao fim . Fracasso é não tentar e nós tentámos", frisa o luso.