
Pedro Acosta voltou à versão do ano passado da KTM RC16 no GP do Qatar de MotoGP e não irá mudar no GP de Espanha – sentindo-se mais confiante com essa moto.
O piloto da Red Bull KTM afirmou esta quinta-feira em Jerez: ‘Neste momento temos quatro motos diferentes em pista como digo sempre. Mas ainda estou a pensar que ainda me sinto muito melhor com a moto de 2024. Tem de ser algo importante para testar se eu recuar ou avançar no desenvolvimento. Mas neste momento tenho a certeza que irei continuar com a moto do ano passado’.
Prescindir da versão mais atual da moto é algo pouco vulgar, e Acosta explicou os seus motivos: ‘Quando algo corre mal e não consegues avançar, o único caminho é ir para trás. Foi bom recuperar a sensação do ano passado. Agora sinto que o MotoGP é como um puzzle. No momento em que errares algo, o resto pode estar envolvido. Por isto, se não tivermos nada para avançar, é melhor pelo menos tentar ir para trás. Porque no fim de contas o meu ponto forte no ano passado era a travagem e como eu era capaz de libertar os travões. Isto foi-se completamente. Eu nem sequer era capaz de ultrapassar ninguém numa corrida. Então, penso que foi uma boa decisão’.
Decisão essa que, segundo o espanhol, foi inteiramente sua: ‘No momento em que experimentei a moto do ano passado eu disse: «Não importa, preciso disto». Por isto, penso que é claro; mesmo se é só um pouco melhor, vamos com isso’.