Após a vitória de Portugal diante da seleção alemã, em Munique, nas meias-finais da Liga das Nações, Pedro Proença - presidente da Federação Portuguesa de Futebol - compareceu na zona de entrevistas rápidas e, aos microfones da RTP, garantiu que o trabalho de Roberto Martínez não pode ser colocado em causa, afirmando igualmente que «não há nada para comentar»
Resposta da Seleção: «Eu diria que isto é a resposta do talento português. Em duas semanas, vamos disputar duas finais. É, verdadeiramente, aquilo que é a afirmação do futebol português. Por aquilo que tem sido feito pelos clubes, aquilo que tem sido feito pelo movimento associativo. Aquilo que é feito por todos nesta comunidade do futebol que é fortíssima. Os rapazes hoje estão de parabéns, tal como a equipa técnica. No silêncio, vamos dando a resposta que temos de dar. Hoje, o povo português vai saborear esta vitória. Voltamos a estar numa final - o que já começa a ser normalidade - com estes meninos e estes graúdos que fazem os portugueses todos felizes. Temos de estar satisfeitos com a nossa discrição, com o nosso silêncio e é isto o futebol português. Grande qualidade. Grande nível. Ainda hoje, um afirmação do presente e do futuro. Ainda há uma semana ganhámos o Campeonato da Europa de sub-17 e, portanto, o presente e futuro estão garantidos. O futebol português continua a fazer o seu trabalho.»
Ponto de situação de Roberto Martínez: «Não estamos em ponto nenhum. O mister Roberto Martínez está a fazer o seu trabalho. Na discrição, na tranquilidade. O grupo dá, hoje, esta resposta em Munique. Uma vitória absolutamente extraordinária. Não há resposta nenhuma a dar.»
«Neste momento, o mister Martínez está fazer o seu trabalho com esta qualidade e, portanto, ninguém pode colocar isso em causa. Nem se tem de comentar. Não há nada para comentar. Há um trabalho para ser praticado. As coisas estão definidas e é este caminho que vamos seguir, com esta tranquilidade, com este nível de jogadores e com essas alegrias para todos os portugueses. É isto que os nossos jogadores sabem dar. Nós, enquanto dirigentes, somos os simplificadores deste trabalho e temos de, no recato e na tranquilidade, dar condições para que todos os portugueses possam estar satisfeitos.»
Final da Liga das Nações: «Quero que os rapazes estejam bem, preparados e motivados. É uma geração de ouro que merece o respeito que parece que não existe. São jogadores de grande qualidade e classe que esta neste presente, mas têm futuro garantido.»