Rui Abreu, antigo responsável do marketing do P. Ferreira e candidato às eleições agendadas para de 21 março, apresentou, através do site oficial da sua candidatura, o seu projeto para o futuro do clube, com destaque para o novo modelo de gestão. Tal como referiu aquando da entrega da sua lista, o plano passa por marcar uma Assembleia Geral Extraordinária poucas semanas após as eleições para votar o projeto de entrada de um investidor na Sociedade Desportiva Anónima.

Essa iniciativa tem já condições estabelecidas, com o candidato a pretender a venda de 75 por cento do capital social da SAD por 8 milhões de euros, sendo que além dessa verba o investidor assumir 1,5 milhões de euros do passivo atual. Adicionalmente, o clube ficará isento de injetar a sua quota-parte no orçamento, receberá da SAD uma renda mensal de 17.500 euros e deterá uma cláusula de preferência na recompra de ações caso o investidor decida vender no futuro a sua posição. 

Rui Abreu esclarece ainda que está proibida qualquer "alteração do nome, símbolo, cores e do estádio onde a equipa disputa os jogos na condição de visitado", que nenhuma equipa de formação ficará sob o controlo da SAD, à exceção de uma possível equipa sub-23 que venha a ser criada, e que a administração da Sociedade contará com três representantes do investidor e dois indicados pelo clube.

No que diz respeito ao futebol profissional, o candidato não pretende "promover nenhuma revolução no imediato", mas realça a ambição de querer "fazer do Paços uma equipa competitiva que possa, tão breve quanto possível, intrometer-se na luta pelos lugares cimeiros da 2.ª Liga".

Noutros âmbitos, Rui Abreu aponta a necessidade de uma revisão estatutária urgente, a vontade de prolongar a duração dos mandatos para que projetos mais longos possam ser cumpridos, equaciona a construção de uma Academia para a formação, de um pavilhão próprio do clube para o Futsal, uma nova sala de trofeús/Museu, a criação de um Fundação do P. Ferreira, bem como vários planos para a melhorias das instalações.