Na primeira entrevista após a saída do Benfica, Roger Schmidt abordou a forma como saiu do clube da Luz e falou ainda sobre a dificuldade de jogar no campeonato português.
«Tenho um grande desejo de voltar a trabalhar, mas tomei uma decisão muito consciente de que, para abraçar um projeto, terá de ser para eu fazer a diferença», começou por dizer o técnico que assumiu recusar uma abordagem do Borussia Dortmund nos últimos dias.
Sobre a saída das águias, Roger Schmidt falou da renovação de contrato até 2026, que acabou interrompida em agosto de 2024: «Sinceramente, pensava que, nesta altura, ainda estaria no Benfica neste ano e até no próximo. Foi por isso que renovei contrato, mas o Benfica decidiu de outra forma e tenho de aceitar. Depois, ficou bastante claro para mim que usaria este período para fazer uma pausa e não voltarei a treinar nesta época», afirmou no podcast spielmacher - Fußball von allen Seiten.
O técnico alemão ainda abordou a passagem no Benfica, assumindo a dificuldade de jogar contra as equipas de classe baixa da Liga Portuguesa.
«Conhecer outras culturas e outro tipo de futebol é super atrativo, foi por isso que fui para Portugal. Não conhecia nada sobre o futebol português. Não conhecia o Arouca, o Rio Ave, e, depois, vais jogar contra eles e percebes que é difícil ganhar jogos e que essas equipas jogam bem. São estes desafios que fazem um treinador.»