O Sporting oficializou esta quinta-feira João Gião como sucessor de João Pereira - rumou à Turquia, para comandar o Alanyaspor -, confirmando aquilo que Record tinha antecipado no passado dia 20. A trabalhar há vários dias na Academia Cristiano Ronaldo, o ex-adjunto de César Peixoto no Moreirense e Paços de Ferreira, de 38 anos, terá Pedro Figueiredo, João Peixeiro e Marco Sousa como técnicos adjuntos, Dário Ezequiel como treinador dos guarda-redes, além do analista André Gonçalves e o preparador físico Tomás Azevedo, dupla que transita da equipa anterior.


"Muito feliz" por integrar, disse aos meios do clube, uma estrutura "que nada deve" às dos maiores clubes do Mundo em termos de formação, começa por explicar que é com naturalidade que abraça o projeto: "Esta etapa surge numa linha de continuidade e com alguma naturalidade. Desenvolvi tarefas diversas em várias equipas técnicas, em contextos nacionais e internacionais. Experienciei, também, um contexto de futebol de formação, enquanto coordenador técnico em clubes portugueses e europeus."

A equipa B tem como principal objetivo servir a equipa A, com os jogadores preparados o mais possível para nela se afirmarem
João Gião

Novo treinador da equipa B do Sporting


E sem querer dar um passo maior que o horizonte, Gião apenas garante que irá continuar a preparar os atletas para conseguirem dar o salto para o grande palco - a equipa A -, pese neste momento os 'bês' estarem a disputar a subida à segunda divisão: "A equipa B tem como principal objetivo servir a equipa A, com os jogadores preparados o mais possível para nela se afirmarem. Depois, e logicamente, num clube como este a mentalidade passa por entrar para ganhar em todos os jogos. É essa a exigência que vamos colocar aos atletas."

Domingo, às 15h00, há uma visita ao Amarante, preparada com poucas peças devido à pausa FIFA, mas... sem desculpas, garante o treinador natural de Montemor-o-Novo, cidade do distrito de Évora. E explica aquilo que quer incutir nos seus formandos: "Nesta fase, os miúdos precisam de aprender a gerir as expectativas vindas da bancada - que são sempre muito grandes -, e, ao mesmo tempo, sentir esse carinho e esse conforto por parte dos adeptos."