
O Bank of America (BoA) obteve um lucro líquido de 6,53 mil milhões de euros no primeiro trimestre, mais 10,4% do que no mesmo período do ano anterior, informou a entidade nesta terça-feira. A margem financeira do BoA fixou-se em 12,66 mil milhões de euros, um incremento de 3% face ao ano anterior e de 1% em cadeia.
Já a receita do banco subiu 6% para 24,08 mil milhões de euros. Por outro lado, as despesas não relacionadas com juros ascenderam a 15,65 mil milhões de euros. No trimestre agora terminado, o Bank of America conseguiu registar um rácio de eficiência de 65%, um ponto percentual (pp) abaixo do trimestre anterior e dois abaixo do mesmo período do ano passado.
O banco conseguiu um RoTE de 13,9%, um aumento de 1,3 pp em relação ao final de 2024 e de 1,2 pp quando comparado com o ano anterior. A receita por ação fixou-se em 0,79 euros, o que compara positivamente com 0,72 euros do trimestre anterior e 0,67 euros do período homólogo. Por sua vez, o rácio CET1 foi de 11,8%, menos 0,1 pp do que em dezembro e março de 2024.
Na sua nota, o BoA explica que o aumento homólogo dos lucros foi um reflexo de vários fatores, incluindo o menor custo dos depósitos, o aumento da atividade nos mercados globais e a revalorização dos ativos de taxa fixa, que foi compensada pelas baixas taxas de juro.
O CEO, Brian Moynihan, destaca que este é o 12.º trimestre seguido de crescimento homólogo de receitas, com os clientes a mostrarem “resiliência” e a qualidade do crédito a manter-se “saudável”. O líder do banco nota que, apesar de terem de enfrentar uma economia em mudança no futuro, fizeram investimentos que vão trazer “crescimento de alta qualidade” e a equipa vai manter-se focada num “crescimento responsável”.