“Não contemplamos operações de crescimento que não seja puramente orgânico”, declarou esta terça-feira Gonzalo Gortázar, presidente executivo do CaixaBank
O CaixaBank, maior banco com presença doméstica em Espanha e dono do português BPI, não tem em cima da mesa o crescimento internacional por via de aquisições. Em Portugal, essa é também a realidade.
“Não contemplamos operações de crescimento que não seja puramente orgânico”, declarou esta terça-feira Gonzalo Gortázar, presidente executivo do CaixaBank, na conferência de imprensa de apresentação do plano estratégico 2025/2027, que ocorreu em Madrid, Espanha.
O gestor respondia a uma questão sobre as hipóteses de venda do Novo Banco ou de eventual interesse no BCP. Mas nenhum faz sentido para o CaixaBank: “Queremos continuar com o BPI a crescer de maneira orgânica”.
Gortázar disse estar satisfeito com a atual posição do BPI (“está a fazer as coisas francamente bem”) e é por estar a crescer bem assim, sem aquisições, que o CaixaBank não espera mudar o caminho.
A nível de agências e trabalhadores, também não há indicações do acionista para que o BPI reduza a sua rede ou o quadro de pessoal. “Não há nenhum plano de reduzir a nossa plataforma, mas de crescer de forma similar” ao CaixaBank em Espanha, continuou.
O Expresso viajou a Madrid a convite do CaixaBank.