
Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de fevereiro estavam registados nos serviços de emprego de Portugal continental e nas regiões autónomas 338.735 desempregados, "número que representa 70,3% de um total de 482.150 pedidos de emprego".
Em relação a fevereiro passado, são mais 7.727 desempregados, embora tenha havido uma descida de 10.603 face a janeiro.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, e para a variação absoluta, destacaram-se os contributos dos inscritos há menos de 12 meses (mais 4.051), os que procuram um novo emprego (mais 6.376) e os adultos (mais 6.759).
No que aos grupos profissionais diz respeito, os trabalhadores não qualificados (29,5%), os trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores (20,7%), pessoal administrativo (10,7%) e especialistas das atividades intelectuais e científicas (10,1%) tiveram a maior expressão.
Em termos homólogos, o IEFP registou, entre os grupos com maior expressão, "um acréscimo no desemprego nos grupos profissionais dos trabalhadores não qualificados (10%), especialistas das atividades intelectuais e científicas (3,6%) e trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores (2,8%)".
Em sentido inverso, registou-se uma redução no desemprego no pessoal administrativo (descida de 7,2%) e de agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta (menos 17,3%).
O desemprego no continente apresentou um aumento de 2,7% em fevereiro, em termos homólogos, ao contrário do registado nas regiões autónomas de Madeira (-11,6%) e Açores (-2,0%).
No final de fevereiro, as ofertas de emprego por satisfazer totalizavam 12.544, aumentando 13,4% em termos homólogos e 10,3% em cadeia.
No acumulado do mês, o IEFP recebeu 10.989 ofertas de emprego (mais 21,1% que no mesmo mês do ano passado, mas inferior em 7,3% face a janeiro), tendo efetuado 7.270 colocações (crescimento de 8,0% em termos homólogos, descida de 6,4% em cadeia).
JO // JNM
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