
O Presidente angolano, João Lourenço, disse nesta Quarta-feira que a operacionalização dos 1,3 biliões de dólares para aumentar a resiliência climática dos países será um “verdadeiro teste” à credibilidade do sistema internacional.
João Lourenço, que falava nesta Quarta-feira durante a reunião de líderes sobre o Clima e a Transição Justa, considerou que a operacionalização do novo objectivo de financiamento, na ordem de 1,3 biliões de dólares por ano até 2035, “será um verdadeiro teste à credibilidade do sistema internacional, impondo-se aqui dizer que a transição só será justa se esse compromisso for honrado e acessível a todos os países em desenvolvimento”.
Para o chefe de Estado angolano, a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas – “deve reafirmar o multilateralismo como instrumento de confiança, equidade e acção concreta, com vista a que a transição climática caminhe lado a lado com a transição económica e social”.
“Sem nos esquecermos que a justiça climática só será possível se os objectivos de financiamento para o clima, a transferência de tecnologias e o estabelecimento de parcerias estratégicas, convergirem. Só assim os países em desenvolvimento passarão a ter maior resiliência diante dos fenómenos climáticos”, frisou o chefe de Estado, citado pela Lusa.
Falando na conferência, que decorreu em formato virtual, numa iniciativa conjunta do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, e do Presidente da República do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, Lourenço assinalou as acções em curso a nível de Angola.