
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 1,01%, o tecnológico Nasdaq perdeu 0,47% e o alargado S&P500 baixou 0,43%.
Depois dos recordes estabelecidos nos últimos dias pelo S&P500, hoje "os investidores estiveram a recuperar o fôlego" e a "realizar mais-valias", sintetizou Patrick O'Hare, da Briefing.com, em declarações à AFP.
Os operadores bolsistas "inquietaram-se um pouco por o mercado estar a negociar a um nível demasiado alto", considerou.
Para a tendência do dia também contribuíram "os resultados dececionantes da Walmart", como opinou, em nota analítica, Jose Torres, da Interactive Brokers.
A cadeia de hipermercados divulgou resultados trimestrais acima do esperado, a beneficiar do comércio na internet, mas as suas previsões, voluntariamente "prudentes", arrefeceram os ânimos.
Para o conjunto do ano, antecipa um crescimento da faturação entre três e quatro por cento e um lucro por ação de 2,51 dólares, abaixo dos 2,77 quantificados na recolha da opinião de analistas pela FactSet.
Isto conduziu à desvalorização da ação Walmart em 6,53%, o que contagiou as de vários distribuidores, como Costco (-2,61%), Target (-2,00%) e Kroger (-1,62%). A Amazon recuou 1,65%.
Os resultados da Walmart foram divulgados poucos dias depois de o Departamento do Comércio ter anunciado o maior recuo mensal em cerca de dois anos do consumo das famílias em janeiro.
Com as suas previsões, "a Walmart, um barómetro das despesas de consumo, voltou a fazer disparar as sirenes de alarme, quando as tensões comerciais ameaçam, fazer subir o custo das mercadorias", apontou Jose Torres.
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