
Quarta-feira, pelas 21h30, na Igreja matriz de Espinho, o maestro Jean-Marc Burfim dirige o concerto de Páscoa, pela Orquestra Clássica de Espinho, com o Coro Sinfónico Inês de Castro, sendo solistas, a soprano Leonor Barbosa de Melo, a meio-soprano Gisela Sachese, o tenor Pedro Rodrigues e o baixo Rui Silva.
O programa é constituído pelo Requiem de Mozart, e o Adágio para Cordas, de Samuel Barber.
Sobre a escolha do Requiem de Mozart, a Academia de Música Espinho afirma que se "encontra no cruzamento entre a música religiosa e a ópera, entre o divino e o profano".
"A sua expressividade dramática enfatiza uma nova dimensão da música da Igreja Católica no final do Classicismo. Deixado incompleto à morte do compositor, abriu a porta a muitas teorias. Uma peça trágica e fúnebre com ecos premonitórios numa época de profunda transformação", acrescenta a academia.
A Jovem Orquestra Portuguesa (JOP), sob a direção de Telmo Costa e Vasco Ferrão, apresenta "Wennäkoski e Brahmsh Invenção e Romantismo", na próxima quinta-feira, às 20h00, na Escola Superior de Música de Lisboa.
A Orquestra estreia em Portugal "Verdigris", da finlandesa Lotta Wennäkoski, e, no programa inclui ainda a Sinfonia n.º 2 em Ré maior, de Johannes Brahms.
"'Verdigris' é uma extraordinária composição para orquestra da compositora finlandesa. A música de Wennäkoski celebra a história: o título refere-se à pátina (uma camada fina sobre uma superfície, produzida pela passagem do tempo)", afirma o maestro Pedro Carneiro, diretor Pedro Carneiro, diretor artístico da JOP, referindo a Segunda Sinfonia de Brahms, como "uma das mais inspiradas obras de todo o Romantismo, plena de alegria e júbilo incandescente".
Na próxima quinta-feira, às 20h00 e, no dia seguinte, às 21h00, no Centro Cultural e Congressos das Caldas da Rainha, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a direção do maestro Paul Daniel, interpreta o Requiem, em memória de Camões, de Domingos Bomtempo, com o Coro infanto-juvenil e o de câmara, da Universidade de Lisboa.
Também na quinta-feira, às 20h00, em Lisboa, mas no Centro Cultural de Belém, a Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos, interpretam Um Requiem Alemão, de Brahms, sob a direção musical do maestro alemão Hartmut Haenchen, sendo solistas, a soprano Lenneke Ruiten e o barítono Wolfgang Rauch.
O concerto é precedido de um conversa, às 19h30 com o investigador Rui Magno Pinto, do Centro de Estudos de Sociologia e Estético Musical, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, da Universidade Nova de Lisboa.
No próximo dia 26, às 21h30, no auditório do Centro de Artes de Águeda (CAA), a Orquestra e Coro XXI, sob a direção do seu fundador, o maestro Dinis Sousa, interpretam o Requiem, de Fauré, sendo solistas a soprano Leonor Amaral e o barítono Diogo Mendes.
O programa, além do Requiem, inclui a Serenata n.º2, de Johannes Brahms, e o moteto a seis vozes "Sitivit anima meã", de Manuel Cardoso, ao qual o CAA se refere como "uma curta reflexão sobre a morte, que servirá como prelúdio ao Requiem, homenageando, simultaneamente, aquele que é um dos autores de referência da idade de ouro da polifonia sacra portuguesa.
Sobre o Requiem, o CAA afirma que é "um dos grandes marcos da mu´sica religiosa do romantismo tardio".
"Faure´ convoca uma abordagem vocal reminiscente do canto gregoriano e harmonias impressionistas para criar uma obra que aponta a uma visa~o intimista e contemplativa da morte", acrescenta.