
Ouça a resposta completa, no topo desta página, a partir dos 28 minutos e 29 segundos.
Rui Reininho é o mais recente convidado do podcast Posto Emissor. Em plena celebração do 70º aniversário de vida e com um disco com a Orquestra Jazz de Matosinhos acabado de estrear, o homem que nos deu ‘Bellevue’ ou ‘Morte ao Sol’ percorre memórias que começam na infância feliz mas solitária no Porto e viajam para paragens tão inesperadas como Bissau, os Himalaias ou o condado de Cambridge, onde trabalhou durante algum tempo na adolescência.
“Eu fui para apanhar fruta, mas nos primeiros dois dias choveu e o chefe do campo disse: ‘está a chover, se vocês quiserem ganhar uns cobres, há uma fábrica [de enlatados] que aceita trabalho.’ Fiz logo quase duas diretas seguidas. Era dureza, horas a ver o feijão numa passerele e a separar os paus e as pedras”