Novo episódio de 'Hell's Kitchen Famosos' e uma nova expulsão ditada por Ljubomir Stanisic. Depois de ter "passado pelos pingos da chuva", assim também o nomeou o temível chef, foi a vez de Bárbara Guimarães dizer adeus à competição.
O rosto da SIC, presente em formatos como 'Temos de Falar' ou 'Irresistível', da SIC Mulher, aceitou este que era "o desafio que ainda não tinha feito" e que, por isso, "jamais poderia recusar".
A apresentadora esteve à conversa com o site do 'Fama Show', fazendo agora uma retrospetiva da sua passagem pelo programa: os desejos iniciais, a cumplicidade com os colegas, o porquê de nunca largar a sua tesoura, e a enorme admiração por Ljubo.
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"Nós estamos ali, sobretudo, para dar o corpo pela alma"
Para início de conversa, Bárbara Guimarães conta como aceitou, no imediato, a aventura da 'cozinha do inferno', já que este seria um dos desafios que poderia faltar cumprir a um rosto que já fez quase tudo na antena da SIC.
"Eu queria fazer parte deste inferno. Porque nós aprendemos coisas ali, mas estamos sobretudo para dar o corpo pela alma. Tornou-se irresistível estar neste projeto, não poderia recusar", começou por salientar.
Ainda que não tenha necessitado de "muito tempo" para pensar na resposta que foi "imediata", Bárbara acaba por revelar também: "Arrependi-me de seguida, só que já não ia a tempo", brincou. "Perguntei logo pelas datas. E parecia mesmo que estava tudo encaminhado e alinhado para estar presente", garantiu.
E há ainda uma revelação que a comunicadora, também em jeito de alguma brincadeira, não quis esconder: "Tentei ser expulsa antes, mas não consegui. Na verdade, eu comecei no Hell’s Kitchen por dizer: ‘Não me expulsem na primeira semana, porque isso é uma coisa que me pode afetar bastante, já fui [expulsa] do Rock In Rio na primeira [semana] também…’", disse, entre risos.
"Acabei por ficar estas seis emissões, e foi o suficiente, mais que suficiente", confessou de seguida.
"‘Bárbara, fazias isto outra vez? Sim, chef!’"
"As expectativas foram mais do que cumpridas. Eu até voltava", disse de seguida a participante, ao ser questionada sobre tudo aquilo que viveu dentro do formato. "Portanto, se me perguntarem - 'voltavas a fazer isto outra vez? Sim, chef!'".
"E porque esta cozinha nos tira da nossa zona de conforto. Uma coisa é a nossa vida, em que até cozinho, mas eu sou uma mulher de forno, da frigideira, do tacho, não tanto das novas formas de confecionar. (…) Acaba por ser uma experiência desconfortável porque nos tira dessa nossa zona de conforto, mas ao mesmo tempo maravilhosa porque também começas a fazer outras coisas e a perceber que nada se reduz àquilo que uma pessoa vive diariamente", afirmou.
E, por isso, fala-se em objetivo cumprido?: "Mais do que cumprido. Posso dizer que ia cheia de sonhos, a pensar que ia conseguir dar grandes tesouradas em vários ingredientes, aprendi a funcionar com as facas…, mas nunca larguei a minha tesoura".
Da diversão à tensão... passando pelo porquê de andar sempre com a tesoura 'atrás de si'
E logo para 'matar a curiosidade', Bárbara Guimarães justificou o motivo de ter mostrado que a tesoura é, na realidade, uma grande "melhor amiga".
"A tesoura é, para mim, uma melhor amiga, mas completamente. Eu corto alfaces, o pica-pau, tudo com a tesoura. Sempre gostei, de resto é um gozo entre amigos e amigas em que até no Natal eu já estou à espera de receber uma tesoura nova", descreveu.
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"Foram muitos os momentos de diversão, mas de tensão e de aprendizagem também. Há que dizer que o programa é muito real. Nós fazemos mesmo o serviço, estamos ali a servir setenta e tal pessoas", continuou. "Portanto é cansativo, sobretudo quando agora pensamos em quem trabalha num restaurante todos os dias".
E até assume: "Eu neste momento já sou daquelas pessoas que quando vai a um restaurante passa pela cozinha, a cumprimentar toda a gente".
"É um trabalho de grande foco, mas também de cumplicidade, todos ajudam todos. (…) E este Hell’s Kitchen também mostra isso, coloca-te a trabalhar numa cozinha industrial… tínhamos com cada fogão, só os bicos, que davam verdadeiras chamas do inferno. As pestanas caiam-me. Era uma aventura totalmente acesa".
Favoritos à vitória? "Acho que ficaram os que deviam, fomos saindo com lógica"
Sobre os colegas, Bárbara Guimarães é perentória: "Toda a equipa foi maravilhosa. Tive sempre muita ajuda do Marco Costa, do nosso Miguel Costa, que estava sempre preocupado, mas tenho de falar também das mulheres", prossegue.
"Achei por exemplo a Inês uma líder, consegue ter o foco numa responsabilidade de pôr toda a gente a mexer no serviço, e fazê-lo muito bem. A Sofia Arruda tem feito uma evolução extraordinária, e mostrou-se sempre muito concentrada em tudo. E a Marisa também demonstrou ser uma verdadeira cozinheira".
Ainda assim, sobre favoritos, a apresentadora não se compromete: "Acho que ficaram os que deviam. Fomos saindo consoante tinha de ser. Houve lógica, o chef sabe e não brinca".
Ljubomir, o novo "entertainer português" pelas palavras de Bárbara
"Sobre o Ljubo fica uma admiração enorme, e para além disso, acho que ele está melhor do que nunca", disse de imediato Bárbara Guimarães.
"Está um apresentador à séria, um verdadeiro entertainer, está sempre focadíssimo, sabia sempre cada timing, o que fazer, o que dizer, brincar quando devia mas também ralhar quando era preciso".
"E depois tem uma coisa que eu ressaltava aqui: as conclusões dele, das saídas de cada um de nós, são de uma humanidade e de uma franqueza que eu muito admiro. Admiro pessoas assim que conseguem exprimir aquilo que cada um é, e há medida daquilo que ele vê. Tudo encaixa. Eu já o admirava, eu agora saio aqui com muito mais admiração", confessou por fim.