No dia exato em que celebraria os seus 21 anos, Henrique Gouveia e Melo viveu um dos momentos mais marcantes da sua vida: a morte do pai. Neste sábado, 17 de maio, em entrevista a Daniel Oliveira, no programa Alta Definição, o vice-almirante falou sobre este episódio e explicou como o viria a marcar para o resto da sua vida.

Segundo as suas primeiras declarações sobre o tema, Gouveia e Melo descreveu o pai como uma "pessoa muito extraordinária", "divertido" e alguém que "gostava imenso da vida". No entanto, um cancro acabou por levá-lo "muito cedo" e, "por coincidência infeliz", foi no exato dia em que o vice-almirante celebrava o seu 21.º aniversário.

"Aquilo também foi uma marca que eu nunca mais consegui gozar os anos. Senti aquilo como um testemunho, uma passagem de testemunho. Ele sofreu muito até morrer e eu acho que ele morreu mesmo de propósito naquele dia para passar o testemunho", confidenciou Henrique Gouveia e Melo.

"Gostaria de ser lembrado como uma pessoa que conseguiu fazer uma coisa em conjunto com outras pessoas"


Questionado por Daniel Oliveira, o antigo coordenador da task force da vacinação contra a Covid-19 e atual candidato à presidência da República confirmou que esteve ao lado do pai quando este morreu. "Era cadete e pedi dois dias de dispensa para poder estar com ele", contou.

"Eu acho que ele tinha-me em grande respeito e achava que eu poderia fazer qualquer coisa de útil pela sociedade. O meu pai era um português, um verdadeiro português, gostava de ser português, tinha orgulho em ser português e transmitiu-me isso. E eu tenho orgulho em ser português", rematou, por fim, sobre o assunto.

Veja o vídeo abaixo: