
A Sentença veio mostrar-se líder de audiências e, como tal, a TVI voltou a apostar neste tipo de programa e colocou em antena o Quero o Divórcio. O formato que recorre à juíza Antonieta Almeida Rocha, de 75 anos de idade, para julgar casos ficcionados sobre relações amorosas.
Em declarações à TVGuia, começa por dizer: “Achei não ser ético uma advogada fingir que é juíza”, revelando como legalizou a situação: “Tive que pedir suspensão da inscrição na Ordem dos Advogados.”
Antonieta está em idade de se jubilar mas acabou por pedir tutela à Ordem para continuar a trabalhar em casa para não estar parada. Além disso, a história de amor fez com que ‘deixasse tudo’. A advogada é o apoio incondicional de Telmo, homem seis anos mais novo com quem se casou há 30 anos.
“Eu vim para casa…”
“Nunca tive processos disciplinares, eles seguem muito essa linha e deram-me autorização. Contudo, o meu marido ficou doente, com uma doença grave [cancro]. Ficou com sequelas e eu vim mais para casa para lhe fazer companhia porque ele é boa pessoa e merece que faça isso por ele”, explicou.
À conversa com Cristina Ferreira, no Dois às 10 referiu ainda: “Durante a semana tenho coisas para tratar, inclusive consultas do meu marido, que este ano já esteve um mês e três dias no hospital da Luz internado. Tiraram-lhe um rim, veio para casa, esteve umas semanas e depois teve uma pneumonia. Nestes condicionalismos foi para a CUF de Cascais, e portanto tenho muita coisa para fazer fora de casa, sobretudo cuidar dele, que é pessoa que merece”.