Um grupo de cidadãs e cidadãos do concelho da Chamusca apresentou publicamente o Movimento Presente, uma iniciativa que pretende renovar a forma de fazer política no território, promovendo uma maior ligação entre a comunidade e a vida pública. Com um mote simples, mas mobilizador — “nada muda sem quem está presente” — o movimento nasce de um apelo coletivo por mais escuta, proximidade e participação.

O Movimento Presente é liderado por Cláudia Moreira, atual Vice-Presidente da Câmara Municipal da Chamusca, que ao longo de 12 anos assumiu pelouros como Educação, Inovação Social, Ação Social, Envelhecimento Ativo e Longevidade. Com um percurso marcado pela implementação de projetos de referência no concelho, Cláudia Moreira afirma que esta candidatura não resulta de uma ambição pessoal, mas sim do desafio partilhado por muitas pessoas que desejam uma mudança na forma de governar.

Reunindo pessoas de diferentes freguesias, idades e trajetos, o movimento pretende construir uma alternativa política mais próxima da realidade dos cidadãos. “Sabemos que os grandes temas estão na agenda — habitação, investimento, emprego, migrações, acessibilidades, educação, juventude, envelhecimento, clima — mas sabemos também que nenhuma solução é eficaz se não for construída com quem vive os problemas no terreno”, referem os promotores da iniciativa.

Nesse sentido, o Movimento Presente propõe novas práticas de governação local, assentes na abertura, horizontalidade e transparência. A sua visão passa por devolver o sentido ao voto, à confiança e à participação, num esforço de reconciliação entre a política e os cidadãos.

“Acreditamos que é possível reconciliar as pessoas com a política e incentivar o ativismo cívico — com ética, com coragem e com competência”, afirma Cláudia Moreira. Como ponto de partida, o movimento publicou recentemente as “10 razões para estar presente”, documento que sintetiza a base ideológica e emocional do projeto e que é descrito como mais do que um manifesto: um convite à participação.

O Movimento Presente assume-se, assim, como uma proposta de futuro para a Chamusca, centrada nas pessoas e na construção coletiva de soluções que respondam às reais necessidades do concelho.