O Município da Golegã marcou presença na Feira Nacional de Agricultura, integrando o stand da Comunidade Intermunicipal da Lezíria do Tejo, numa aposta clara na promoção dos seus valores culturais, turísticos e gastronómicos. A participação serviu para reforçar o posicionamento do concelho enquanto destino multifacetado, cada vez mais reconhecido além da sua histórica ligação ao cavalo.

Carlos Camilo, presidente da Câmara Municipal da Golegã, sublinhou a importância da presença neste certame de referência. “A Golegã teria que estar sempre presente numa Feira Nacional da Agricultura. Este é um espaço de afirmação do nosso território, onde mostramos o que temos de melhor, do cavalo aos sabores, passando pelos nossos equipamentos culturais”, afirmou.

Segundo o autarca, a Golegã tem vindo a investir na diversificação da sua oferta. “Desde 2022, com a nossa nova marca turística, conseguimos afirmar não só o cavalo como elemento central, mas também outros recursos únicos como a Casa-Estúdio Carlos Relvas, que é a única no mundo, e as nossas bibliotecas com o nome de José Saramago, em Golegã e Azinhaga”, destacou. O Museu da Máquina de Escrever e o projeto Polis também fizeram parte do leque de atrativos promovidos durante o evento.

Durante a feira, o município apresentou ainda diversos produtos locais, com destaque para a doçaria tradicional. “Trouxemos uma série de sabores muito importantes do concelho. Esta é uma oportunidade de dar a conhecer a nossa identidade através da gastronomia”, afirmou Carlos Camilo, acrescentando que “a agricultura continua a ser um dos pilares do concelho e os nossos sabores refletem isso mesmo”.

O presidente da autarquia frisou também a importância de mostrar que a Golegã é muito mais do que o seu património equestre. “A Golegã é uma terra onde se pode estar, viver, passear e desfrutar. Temos passeios a cavalo, baptismos, visitas a quintas, mas também temos espaços de cultura, natureza e tranquilidade. Queremos que as pessoas saibam que aqui há qualidade de vida todos os dias do ano”, referiu.

Outro dos temas destacados foi o crescimento do setor turístico, visível na expansão da oferta de alojamento. “Os alojamentos na Golegã aumentaram quase 40% por cada 100 habitantes. É um sinal claro de que estamos a atrair cada vez mais visitantes e investidores”, sublinhou. “Temos o investimento do novo hotel da Vila Galé, que contará com 84 camas, e a expansão do Hotel Lusitano. A par disso, o alojamento local também tem crescido e apresenta uma taxa de ocupação muito elevada, não apenas nas grandes festas, como a Feira Nacional do Cavalo ou a ExpoÉgua, mas ao longo de todo o ano, graças também ao Centro de Alto Rendimento”.

Para Carlos Camilo, “estes dados são reflexo de um trabalho contínuo na valorização da Golegã como destino. Temos uma terra com história, com alma, e com capacidade para acolher. E isso começa por saber estar e saber bem estar com todas as pessoas, como tão bem sabemos fazer por cá”.

Com esta participação na Feira Nacional de Agricultura, a Golegã reafirma o seu compromisso com o desenvolvimento económico e turístico sustentado, apostando na valorização dos seus recursos endógenos e na promoção de uma oferta integrada que convida à descoberta em qualquer altura do ano.