Segundo o SIEAP, “esta greve surge como resposta à falta de respeito e de diálogo sério por parte da administração da PSA Sines e da LaborSines, que continua a ignorar as legítimas reivindicações dos trabalhadores. Apesar de várias tentativas de negociação, não houve avanços concretos. A administração escolheu o silêncio e a intransigência. Os Trabalhadores escolheram a ação”.

“A paralisação afetará todas as operações portuárias no Terminal XXI do Porto de Sines, envolvendo trabalhadores efetivos e contratados, independentemente do vínculo. O que está em causa não é apenas um conflito laboral: é uma luta pela dignidade no trabalho, pela valorização de quem garante todos os dias o funcionamento de um dos principais portos do país” acrescenta o SIEAP em comunicado.

“Chegámos ao limite. A administração continua a fugir às suas responsabilidades. Não queremos promessas vagas — queremos soluções reais para problemas reais”, afirma a Direção do SIEAP.

O SIEAP reafirma a sua “total abertura para retomar negociações a qualquer momento. Esta greve ainda pode ser evitada, mas só se houver vontade da administração para escutar os trabalhadores e apresentar propostas concretas”.