Os bombeiros estavam esta segunda-feira a tentar apagar incêndios na zona de Bet Shemesh, a oeste de Jerusalém, causados por "fragmentos de mísseis ou intercetores".
"Os bombeiros estão agora a trabalhar para extinguir os incêndios (...) Paralelamente às operações de extinção, os bombeiros estão a realizar uma prospeção adicional na área, a fim de excluir outros incêndios e danos causados por estilhaços de intercetores/mísseis", indicaram em comunicado.
O exército de Israel admitiu que o incêndio foi provocado por mísseis disparados para intercetar um foguete, supostamente lançado pelos rebeldes Huthis do Iémen.
Este projétil fez soar os alarmes durante a madrugada nas regiões de Shfelat, Yehuda e Lakhish, no centro do país, referiram em comunicado as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês).
Durante a madrugada soaram também as sirenes aéreas na zona de Jerusalém devido à proximidade de dois aparelhos aéreos não tripulados, ou drones, enviados "de leste", termo utilizado pelas IDF para se referir ao Iraque.
O sistema de defesa israelita intercetou no total cinco drones e projéteis disparados do Iraque e do Iémen.
Tanto os Huthis do Iémen como as milícias que compõem a Resistência Islâmica no Iraque, em ambos os casos apoiadas pelo Irão, têm lançado ataques contra Israel em solidariedade com o movimento islamita palestiniano Hamas, que combate as tropas israelitas na Faixa de Gaza há mais um ano.
Ataques que também realizados pelo movimento xiita libanês Hezbollah. Em resposta, Israel iniciou uma invasão terrestre que causou a morte de mais de 3.900 pessoas, a maioria nos dois últimos meses.
Israel afirma ter morto mais de 2.500 militantes do Hezbollah.