À mesma hora, chegavam reforços da Unidade Especial de Polícia da PSP.

Ao fundo da escadaria, os manifestantes incendiaram vários pneus e queimaram um fato de trabalho dos bombeiros.

O rebentamento de vários petardos marcou o início da manifestação, um protesto ruidoso que começou ao meio-dia com latas de fumo e ao som de heavy metal e rock n'roll.

Cerca de 20 minutos depois, alguns bombeiros, fardados, forçaram a subida da escadaria da Assembleia da República.

Apesar da ordem policial para descerem, os bombeiros continuaram a formar e a libertar fumos de foguetes, acabando por se sentar nos degraus.

Às 12:30 cantaram o hino nacional, depois de terem gritado uma única palavra de ordem: "Sapadores".

Em declarações à Lusa, o presidente do Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores, Ricardo Cunha, afirmou que não estava prevista esta forma de protesto.

Acrescentou, no entanto, que a organização esperava mais de mil bombeiros na ação de protesto: "Só de fora [de Lisboa] vêm 600".

Os sapadores lutam por uma regulamentação do horário de trabalho, pela reforma aos 50 anos e por um regime de avaliação específico, entre outras condições de trabalho.

AH // FPA

Lusa/fim