A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) concluiu, esta segunda-feira, que a grávida que perdeu o bebé aos seis meses de gestação no ano passado, após ter sido assistida no Hospital de Cascais, teve acompanhamento adequado.

"Considerou-se que a utente teve um seguimento multidisciplinar adequado à prestação de cuidados de saúde, tendo sido prestada a informação pertinente. Dos elementos disponibilizados, conclui-se que foi obtido o consentimento informado e não existiram falhas nos procedimentos de comunicação", anunciou a IGAS em comunicado.

O caso ocorreu em agosto de 2024 quando uma mulher terá sido mandada para casa pelo médico das urgências do Hospital de Cascais após "ter perdido sangue".

A grávida "teve sangramento forte" no dia 16 de agosto e dirigiu-se às urgências do hospital de Cascais e no dia 21 voltou ao mesmo serviço de urgências, onde foi confirmado que o bebé estava morto, segundo noticiou o Correio da Manhã.

De acordo com a IGAS, foi possível concluir a inexistência de "indícios de insuficiência ou deficiência na prestação dos cuidados de saúde à utente, nem de falta ou inadequação do seguimento subsequente".

O processo de esclarecimento, que foi instaurado pela IGAS em 30 de agosto de 2024, concluído em 19 de março deste ano e divulgado hoje.