Num comunicado hoje divulgado, a empresa informou que o lucro antes de impostos, no seu ano fiscal, foi de 1.784 milhões de euros, uma queda de 16% em relação ao período homólogo, enquanto o lucro operacional caiu 24%, para 1.558 milhões de euros.

A receita operacional total aumentou 4%, para 13.948 milhões de euros, enquanto o tráfego cresceu 9%, para 200 milhões de passageiros.

De acordo com a companhia aérea, a maior de baixo custo da Europa, a procura por passagens para o próximo verão é forte e as tarifas são moderadamente mais altas.

O fator de carga (número de lugares ocupados durante um voo) foi de 94% no ano fiscal, o mesmo do ano anterior.

Para o ano fiscal de 2026, a Ryanair espera transportar um total de 206 milhões de passageiros.

A empresa acrescenta que tem mais de 160 novas rotas à venda para este verão, elevando o total para 2.600, e recomenda que todos os passageiros façam reservas com antecedência para garantir as melhores tarifas antes que esgotem.

O presidente executivo da Ryanair, Michael O'Leary, disse hoje que a companhia perspetiva "uma forte temporada de viagens de verão em 2025 em toda a rede" e manifestou confiança no crescimento dos lucros para o atual ano fiscal, que termina em 31 de março de 2026.

O responsável acrescentou que "a principal característica dos resultados do ano passado foi a queda de 7% nas tarifas, o que impulsionou um sólido crescimento do tráfego de 9%, para pouco mais de 200 milhões" de passageiros.

O tráfego aumentou, apesar dos repetidos atrasos nas entregas de aeronaves do fabricante Boeing, acrescentou.

A queda nos lucros também se deve ao facto de o feriado da Páscoa não ter calhado no primeiro trimestre do ano, além da pressão dos gastos do consumidor devido aos juros mais altos e à inflação no primeiro semestre do ano.

A companhia aérea estima um crescimento de tráfego de apenas 3% no ano fiscal de 2026 devido às entregas limitadas ou atrasadas da Boeing.

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Lusa/fim