Os Heróis do Mar conquistaram o coração dos portugueses e do nosso jornal, tendo feito ontem uma visita guiada ao universo da Medialivre, depois de receberem o Record de Ouro e os parabéns dos nossos jornalistas, uma distinção da redação pelo extraordinário 4º lugar no Mundial, que decorreu na Croácia, Noruega e Dinamarca.

Foi o melhor resultado de sempre da Seleção Nacional, que subiu vários patamares em relação às grande potências do andebol, eliminando Alemanha, Noruega, Suécia e Espanha, entre outros, deixando, com a sua alegria e talento, rendido o diretor de Record, Bernardo Ribeiro, que entregou o galardão coletivo ao capitão Rui Silva e ao selecionador Paulo Pereira. "Vocês conseguiram entusiasmar e durante os vossos jogos até ultrapassaram a atenção dos nossos leitores no site, mesmo nos dias em que estavam a jogar Sporting e Benfica juntos no futebol", revelou Bernardo Ribeiro, deixando os jogadores bastante sensibilizados com as palavras de apreço e gratidão por Portugal ter estado até ao último dia na luta pelas medalhas no Mundial. Os nossos craques, mesmo fatigados pela dura viagem da véspera, desde Oslo, desfrutaram da nossa hospitalidade, tendo até entrado em direto no noticiário do canal televisivo Now, experienciando todo o frenesim que se vive no mundo da Comunicação Social e partilhando as emoções com os jornalistas. Seguem-se agora uns dias de merecido repouso para afinar as baterias para os próximos desafios.

Capdeville quer marcar a história

Gustavo Capdeville ficou com sentimento agridoce do Mundial: "O 4.º lugar foi histórico, ficámos felizes, mas queríamos a medalha, estava ao nosso alcance. Frente à Dinamarca ficámos afetados com a derrota por 13 golos, que não é a diferença entre as equipas. Unimo-nos frente à França, onde perdemos nos detalhes, não marcámos nos últimos segundos, eu não defendi a última bola. A responsabilidade é a mesma, marcar a história do andebol português."

Martim Costa  ficou feliz e quer mais

Martim Costa, central do Sete Ideal do Mundial, é um repetente do Record de ouro, pois em 2024 foi eleito melhor lateral esquerdo e acabou como maior marcador do Europeu. "Fico muito feliz, é bom sinal, que estamos a fazer as coisas bem e as pessoas gostam de nós, de nos ver jogar, apreciam a nossa qualidade, o nosso caminho. Ainda há muito para percorrer, não podemos ficar por aqui e o difícil não é chegarmos lá, mas mantermos o alto nível, é o que queremos. O Mundial foi duro, longe da família, mas foi incrível, nunca se falou tanto de andebol. Queremos que continue a crescer, temos muito mais para dar", prometeu Martim Costa.