Jonathan Rea encontra-se a recuperar de uma lesão delicada que sofreu no teste do Mundial de Superbike em Phillip Island. O piloto da Pata Maxus Yamaha sofreu múltiplas fraturas no pé esquerdo e enfrenta um demorado processo até poder voltar às pistas.

Dias após a cirurgia, o hexacampeão fez um vlog, em que relatou o seu estado: ‘Ainda estou com gesso fixo, por isso não há suporte de peso, a dor ainda é muito feia para ser honesto […]. O meu objetivo é voltar à moto – tens sempre de ter um objetivo para trabalhar. Mas, nestes casos, é dia-a-dia, semana a semana, e eles [médicos] não estavam muito otimistas sobre isso’.

Segundo Rea, a primeira semana de pós-operatório foi inconstante: ‘Tem sido de altos e baixos. Esta semana teve a ver com gestão da ferida – a minha perna está num gesso fixo […]. Tenho tentado fazer tudo o que posso para evitar quaisquer infeções ou recaídas, e depois assim que consigamos ver que podemos trabalhar em torno do meu pé iremos para a máquina de ultrassons, a máquina que cura ossos, tenho a minha câmara hiperbárica […]. Então, tudo o que puder fazer para voltar à moto o mais rápido e em segurança possível’.

O britânico estava otimista para esta época do WSBK tendo em conta o trabalho efetuado na pré-época, e mantém essa esperança de ter boas sensações com a Yamaha YZF-R1 quando voltar à ação. E frisou:

Foi um acidente tão infeliz. Foi só uma pequena queda, mas fiquei enrolado na moto quando deu uma cambalhota, e veio para cima do meu tornozelo. Parte de mim vê isso e pensa que sou incrivelmente azarado, mas há parte de mim que pensa que tive muita sorte por não ter sido um 180º, porque se aterrasse no meu tronco ou parte superior do corpo podia ter sido um pesadelo maior do que estamos a sofrer neste momento.