Médio francês lembra período complicado do ponto de vista mental quando esteve na Rússia
Quando se fala em jogadores de futebol normalmente o tema vai sempre ter aos milhares ou milhões de euros que encaixam mensalmente, mas há muito para lá daquilo que entra na conta bancária de cada um deles. Porque, no fundo, todos são humanos, têm sentimentos e vivem dramas como o mais comum dos mortais. Mesmo que raras sejam as vezes em que a crítica, sempre apurada, se lembra disso mesmo. Por isso, casos como aquele que foi partilhado por Yann M'Vila servem de alerta para os problemas do foro mental que por vezes os abalam.
Agora vinculado ao Caen, a equipa detida por Kylian Mbappé, o médio defensivo de 34 anos lembrou a passagem pelo futebol russo, entre 2013 e 2018, quando representou o Rubin Kazan e foi pago (quase) a peso de ouro. Contudo, apesar de tudo o que lhe entrava na conta, o seu bem-estar mental estava muito longe do nível da fortuna que ia fazendo.
"Não digo que o dinheiro não traga felicidade, porque ajuda e torna as coisas mais fáceis. Na altura ganhava 500 mil euros por mês. Em dois meses tinha um milhão de euros. Mas estava em casa à beira do colapso nervoso. Tinha todo este dinheiro na conta, mas era inútil para mim. Tinha ataques de ansiedade de mês a mês ou de dois em dois meses. Não podia entrar num avião... Fazia ioga, tomava medicação", lembrou, em entrevista ao podcast Rouge et Bleu, do jornal 'Ouest-France' e da rádio Sweet FM.
Depois da passagem pela Rússia, na qual acumulou empréstimos a Inter Milão e Sunderland, M'Vila voltou a França em 2018 (para jogar dois anos no Saint-Étienne) e agora, em definitivo, para reforçar o Caen, onde finalmente encontrou a estabilidade perdida. Muito por culpa do dono do clube, um tal de Kylian Mbappé. "Recebi uma chamada dele, na companhia da sua mãe. O Kylian conhece-me bem e eu conheço-o bem também. Ele falou-me do projeto e daquilo que esperava de mim. No dia seguinte encontrei-me com a sua mãe e chegámos a acordo".
Esta temporada, M'Vila atuou nos 8 jogos disputados pelo Caen na Ligue 2, 7 deles como titular e a cumprir os 90 minutos. A exceção foi a primeira partida da temporada, onde entrou a 20 minutos do final.
Agora vinculado ao Caen, a equipa detida por Kylian Mbappé, o médio defensivo de 34 anos lembrou a passagem pelo futebol russo, entre 2013 e 2018, quando representou o Rubin Kazan e foi pago (quase) a peso de ouro. Contudo, apesar de tudo o que lhe entrava na conta, o seu bem-estar mental estava muito longe do nível da fortuna que ia fazendo.
"Não digo que o dinheiro não traga felicidade, porque ajuda e torna as coisas mais fáceis. Na altura ganhava 500 mil euros por mês. Em dois meses tinha um milhão de euros. Mas estava em casa à beira do colapso nervoso. Tinha todo este dinheiro na conta, mas era inútil para mim. Tinha ataques de ansiedade de mês a mês ou de dois em dois meses. Não podia entrar num avião... Fazia ioga, tomava medicação", lembrou, em entrevista ao podcast Rouge et Bleu, do jornal 'Ouest-France' e da rádio Sweet FM.
Depois da passagem pela Rússia, na qual acumulou empréstimos a Inter Milão e Sunderland, M'Vila voltou a França em 2018 (para jogar dois anos no Saint-Étienne) e agora, em definitivo, para reforçar o Caen, onde finalmente encontrou a estabilidade perdida. Muito por culpa do dono do clube, um tal de Kylian Mbappé. "Recebi uma chamada dele, na companhia da sua mãe. O Kylian conhece-me bem e eu conheço-o bem também. Ele falou-me do projeto e daquilo que esperava de mim. No dia seguinte encontrei-me com a sua mãe e chegámos a acordo".
Esta temporada, M'Vila atuou nos 8 jogos disputados pelo Caen na Ligue 2, 7 deles como titular e a cumprir os 90 minutos. A exceção foi a primeira partida da temporada, onde entrou a 20 minutos do final.