A grande vencedora dos Prémios Forbes Responsabilidade Social Angola 2025, ADRA – Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente, venceu o segundo prémio na categoria Agricultura, Transporte e Logística.

Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente concorreu nesta categoria com as empresas DHL Express e a DP World, as concorrentes apresentaram projectos sociais que estão a desenvolver no quadro dos seus programas de responsabilidade Social.

Segundo o fundador da ADRA, Fernando Pacheco, levar para casa dois grandes prémios representa uma honra pelo facto de verem reconhecido o trabalho de muitos anos.

“É uma grande honra ver um trabalho que é feito por vezes com muito sacrifício, muita incompreensão e que nos faz pensar que vale a pena lutar, vale a pena pensar que o mundo nos oferece sempre oportunidades para fazermos coisas melhores, e isso é algo que a Forbes soube reconhecer”, agradeceu o fundador da organização.

A organização não governamental angolana, comprometida com a construção de um desenvolvimento democrático e sustentável teve como projecto inscrito nesta edição o “Projecto Assessamelo”, que promove educação sexual e reprodutiva para jovens no Huambo.

Este projecto Assessamelo, segundo realçou, é implementado nos municípios de Bailundo e Longonjo, ambas são municípios, da província do Huambo. O objectivo, assegurou, é levar informação sobre saúde sexual e reprodutiva a jovens de 12 a 45 anos.

“O objectivo é promover o respeito pelos direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes e jovens. A falta de informação sobre os direitos sexuais e reprodutivos tem aumentado o nível de gravidez precoce”, informou o fundador.

Para fazerem chegar esta informação aos jovens, a ADRA realiza actividades que incluem workshops e diálogos comunitários. O projecto promoveu um intercâmbio interprovincial entre grupos de activistas sociais e é financiado pela União Europeia (UE).

A ADRA é uma associação de pessoas que voluntariamente decidem contribuir para o desenvolvimento pessoas mais desfavorecidas. A organização tem quase 200 membros, 86 trabalhadores, em sete províncias do nosso país, mais concretamente, Luanda, Malanje, Benguela, Huambo, Huíla, Namibe e Cunene.