O BNP Paribas está a expandir o seu negócio na Alemanha, tendo revelado que vai adquirir o negócio de custódia e depósito do HSBC no país. O banco não revelou o valor da transação no seu comunicado e adiantou que a implementação deste acordo comece no início de 2026 através de uma migração faseada de clientes.

A instituição francesa considera que esta operação fortalece a sua posição de “liderança” na Alemanha, neste segmento. “Através desta aquisição, a atividade de ‘securities services’, que faz parte da divisão mais vasta do BNP Paribas Corporate and Institutional Banking, irá também desenvolver a sua carteira de clientes através da expansão dos seus produtos e serviços para companhias de seguros na Alemanha”, adianta o banco.

O diretor de ‘Securities Services’ e presidente de ‘Financial Institutions Coverage’ (FIC) do BNP Paribas, Patrick Colle, acredita que “esta transação reforça o nosso objetivo estratégico de expandir a nossa presença e capacidades em mercados específicos, tanto na Europa como a nível mundial. A combinação da nossa experiência no terreno em todos os principais mercados e o alargamento da nossa oferta permite-nos desenvolver a nossa liderança, reforçando simultaneamente o nosso papel de parceiro de confiança a longo prazo dos nossos clientes”.

À data de 31 de maio de 2025, o BNP Paribas recorda que contava com ativos de 14,3 biliões sob custódia.

‘Securities Services’ têm nova liderança

Esta aquisição surge na sequência da nomeação da nova diretora global de ‘Securities Services’. Claudine Gallagher vai assumir esta posição a partir de 1 de janeiro de 2026. De momento, Gallagher é diretora de Recursos Humanos no BNP Paribas CIB Americas, onde também já foi diretora precisamente de ‘Securities Services’. Neste sentido, Colle vai assumir ainda o cargo de presidente executivo de ‘Securities Services’ do BNP Paribas, função que vai acumular com a que tem no FIC.

Claudine Gallagher conta com mais de três décadas de experiência na banca. Começou na JPMorgan, na mesma área que vai agora liderar, onde chegou a estar à frente de ‘Corporate Trust’ e dos ‘American Depositary Receipts’.