O banco norte-americano Goldman Sachs apresentou nesta segunda-feira um lucro de 4,18 mil milhões de euros, referente aos primeiros três meses do ano. Este valor equivale a um crescimento de 15% tanto em cadeia como em termos homólogos. Revelou ainda uma margem financeira de 2,54 mil milhões, o que corresponde a uma subida de 111% face ao mesmo período do ano anterior.

Em termos de receitas, estas ascenderam a 13,24 mil milhões de euros, mais 6% face a 2024. Por outro lado, as despesas cresceram 5% para 8,02 mil milhões. O banco atingiu um recorde em receitas na divisão de ‘equities’, totalizando 9,41 mil milhões. Neste sentido, a instituição conseguiu gerar 3,23 mil milhões em receitas na divisão de ‘asset & wealth management, com os ativos sob gestão a crescerem 31,64 mil milhões no trimestre para um recorde de 2,79 biliões.

O rácio de eficiência do banco fixou-se em 60,6%, abaixo dos 60,9% registados no mesmo trimestre de 2024. O rácio CET1, por sua vez, teve uma quebra de 0,2 pontos percentuais, fixando-se agora em 14,8%.

O CEO, David Solomon, sublinha que o trimestre em que agora estão a entrar tem um ambiente “marcadamente diferente” do anterior, mas mantém-se confiante na capacidade do banco de apoiar os seus clientes. Mais ainda, realça que, “em tempos de incerteza, os clientes viram-se para o Goldman Sachs” para ação e conhecimento.

Em 2024, o Goldman Sachs lucrou 13,13 mil milhões de euros, um crescimento de 71% em relação ao ano anterior.