
O italiano Mediobanca deu a conhecer o seu plano atualizado para os próximos três anos, no qual prevê uma distribuição de 4,9 mil milhões de euros aos acionistas ao longo deste período. O banco quer um crescimento de receitas, apoiado sobretudo na área de ‘wealth management’.
A compra do Banca Generali continua em cima da mesa, com o objetivo de se tornar demasiado grande para ser adquirido pelo Monte dei Paschi di Siena. O banco mais antigo do mundo teve, nesta semana, a aprovação do Banco Central Europeu para seguir em frente com a operação. O Mediobanca, por sua vez, classifica a intenção de compra como “parca em lógica industrial e financeira” e com “altos riscos de execução”.
Já a aquisição do Banca Generali, lembra a instituição, pretende criar um líder europeu em ‘wealth management’. Paralelamente, o banco sublinha que esta operação, caso avance, vai ser paga com as ações do Mediobanca na seguradora Generali, empresa-mãe do banco com o mesmo nome. Desta forma, a transação não afeta os rácios de capital do Mediobanca. Recorde-se que a assembleia de acionistas para decidir o avanço desta compra foi adiada para setembro.
O banco está a contar crescer 45% nos próximos três anos, no que diz respeito ao lucro. Assim, o valor do mesmo deve ascender a 1,9 mil milhões em 2028. Neste sentido, é esperado um aumento anual médio de 6% nas receitas até mais de 4,4 mil milhões.