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A propósito da versão que os seus Delfins fizeram de ‘Canção de Engate’, em 1987, Miguel Angelo fala no episódio desta semana do Posto Emissor sobre a sua admiração por António Variações, que morrera três anos antes e com quem chegou a cruzar-se. “Só estive com ele uma vez, numa festa da [editora] Fundação Atlântica no Frágil”.

“O segundo disco do Variações tinha sido gravado com os Heróis do Mar e nós estivemos muito próximos deles nessa altura”, continua o músico, “o Pedro [Ayres Magalhães] contava as histórias e nós percebíamos ‘este gajo é completamente diferente, consegue sintetizar o que é a cultura popular com o que há de mais moderno’”.

No podcast da BLITZ, Miguel Angelo lembrou os horizontes pop abertos em 1985 com os primeiros passos dos Delfins (nesse ano chegaram a participar no Festival RTP da Canção). Com a Resistência, atua a 25 de janeiro no Coliseu do Porto e a 1 de fevereiro no Coliseu de Lisboa.

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