
Em dezembro do ano passado, vários influencers portugueses foram alvos da maior denúncia formal já vista por fazerem publicidade a operadores de jogo alegadamente não licenciados. No Brasil, Virgínia Fonseca foi chamada a depor como testemunha devido a algo que também está relacionado com casas de apostas online.
Na manhã desta terça-feira, 13 de maio, a influencer (filha de pai português)prestou depoimento na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que investiga o impacto destas plataformas no orçamento das famílias brasileiras, assim como a existência de possíveis ligações com crimes financeiros.
De acordo com o Metrópoles, Virgínia foi questionada sobre a chamada "cláusula da desgraça alheia", ou seja, um pagamento de 30% sobre a perda de dinheiro dos seguidores que acediam à plataforma através do seu link. A influencernegou ter recebido essa percentagem por esse motivo, mas explicou que o seu contrato previa o pagamento de um valor fixo durante 18 meses mais 30% caso o valor do lucro da empresa duplicasse."O meu contrato não tem nada de anormal. E essa meta nunca foi atingida, então não recebi esses valores."
"Quando eu publico, deixo muito claro que é um jogo, que menores de 18 anos não podem jogar. Para jogarem com responsabilidade, coloco as imagens do CONAR (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária). Nunca disse para a pessoa entrar e fazer o dinheiro da vida dela, mas não sei como as outras pessoas fazem", destacou."Normalmente, eu faço três stories. Em dois, eu falo, e no outro é a mostrar como se joga e tudo mais", afirmou.
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A influencer - que omitiu o maior valor que ganhou com a divulgação destes jogos online - ainda foi questionada sobre se os vídeos em que aparece a ganha dinheiro foram gravados na sua conta particular, ao que a mulher de Zé Felipe respondeu que lhe é enviado "o login e a senha e é a conta para publicidade”. “É uma conta feita para eu jogar, não é necessariamente uma conta falsa", afirmou.
Vírgina Fonseca quis também deixar claro a sua posição: "Se realmente faz tão mal à população, proíbam tudo. Porque é que está regulamentado? Agora, eu nunca aceitei fazer publicidade para casas de apostas não regulamentadas. E eu recebo muitas oportunidades, muitas propostas para o fazer", esclareceu, citada pela G1.