O Nordea anunciou que reduziu em 36% as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) da sua carteira de empréstimos, no final de 2024.

Desde 2022, o banco escandinavo disponibilizou mais de 185 mil milhões de euros em financiamento sustentável, estando “no bom caminho” para cumprir o seu objetivo para 2025 de mais de 200 mil milhões de euros, refere num comunicado divulgado nesta segunda-feira.

“Estamos a apoiar ativamente a transição dos nossos clientes através do financiamento e de outros serviços financeiros, pois acreditamos que é uma forma eficaz de acelerar a transição para uma economia com baixas emissões de carbono”, refere o banco.

Para apoiar esta mudança, o banco estabeleceu um objetivo a médio prazo para 2030, que consiste em reduzir as emissões de carbono em toda a carteira de empréstimos em 40-50% em comparação com 2019. Nos últimos anos, o banco diz ter conseguido fazer “cortes substanciais”, conseguindo o banco alcançar uma redução de 36% no final de 2024.

A maior parte da redução de emissões no espetro dos clientes do banco aconteceu no setor da produção de energia, no sentido de uma maior produção de eletricidade com baixo teor de carbono.

O Nordea refere também ter diminuído “significativamente” a sua exposição ao setor do petróleo e do gás, desde 2019, tornando-o numa das mais pequenas exposições setoriais do banco até ao final de 2024, representando aproximadamente 0,1% do total dos empréstimos.

“Tendo em conta a situação geopolítica crítica e a responsabilidade social que temos enquanto principal banco na região, reconhecemos o desafio da transição para o abandono dos combustíveis fósseis a curto prazo, assegurando simultaneamente um abastecimento energético estável na Europa”, refere o banco.

“A transição social é da maior importância e o apoio à transição dos nossos clientes é uma prioridade máxima para o Nordea. No setor do petróleo e do gás, a montante, reduzimos as nossas emissões financiadas em 74% desde 2019 e estamos claramente abaixo da trajetória de redução das emissões líquidas nulas da Agência Internacional da Energia. É crucial para nós apoiar uma transição ordenada, apoiando a estabilidade nos países nórdicos”, afirma Anja Hannerz, diretora de Sustentabilidade do Grupo Nordea.