Cristina Ferreira tem estado no centro das atenções recentemente após o lançamento de um novo produto, uma bruma íntima chamada Pipy. O produto rapidamente gerou várias reações nas redes sociais, muitas delas com humor, e foi alvo de conversas entre homens e mulheres, como a própria apresentadora mencionou.
No entanto, foi através de uma publicação nas redes sociais que Cristina partilhou alguns pensamentos mais profundos sobre a sua vida e valores. Destacou a importância da independência feminina na sua família, contando um pouco sobre a sua mãe e a sua tia, ambas mulheres que marcaram a sua vida com grande força. “Sou filha única, fruto de um amor que viveu a distância da guerra imposta ao meu pai. Li, anos mais tarde, as cartas que escreveram um ao outro. A minha mãe escolheu, abdicando da sua vida profissional, ficar ao lado do meu pai“, escreveu Cristina, ressaltando que a sua mãe nunca perdeu a sua independência ou liberdade.
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A apresentadora também falou sobre a sua visão do empoderamento feminino, deixando claro que não se considera feminista, mas acredita na igualdade entre homens e mulheres. “Acho que temos todos capacidade de decidir a nossa própria vida, sem medos. E capazes de alcançar o que queremos. Em profunda igualdade, nunca superioridade”, afirmou.
Além disso, Cristina fez referência ao Pipy, dizendo que o produto gerou uma discussão significativa e que, mesmo com os comentários brincalhões, já valeu a pena, pois promoveu um debate. “Dizem-me que pus um país a falar do meu PIPY. Temos homens e mulheres a falar de um assunto, com humor ou sem ele. Mas a falarem. Só por isso valeu a pena”, comentou.
Cristina Ferreira recebe resposta de Rita Ferro Rodrigues
A publicação gerou uma reação de Rita Ferro Rodrigues, que questionou a frase de Cristina sobre não se considerar feminista. Rita começou por escrever: “Olá Cristina. Ser feminista é acreditar na igualdade de Direitos e oportunidades entre homens e mulheres e lutar para que essa igualdade exista. Não queremos ser iguais aos homens, queremos os mesmos Direitos e oportunidades. E sim, ser feminista é lutar todos os dias, nos nossos actos, naquilo que fazemos e dizemos e até na forma como nos apoiamos e tratamos entre mulheres, atentas que estamos ao caminho que ainda é preciso percorrer para que essa igualdade seja atingida. É difícil sim”.
“Devemos às feministas o Direito ao Voto, ao acesso livre aos nossos sonhos e profissões que antes nos eram vedadas, ao divórcio e tantas outras coisas determinantes que não me cabem num comentário. Algumas morreram por nós. Isso comove-me muito, confesso. Escrevo este comentário com empatia e carinho. Tens muita visibilidade penso que desejas passar sempre para quem te lê, informação correta. Um beijinho”, concluiu.