Pedro Acosta admite que Francesco Bagnaia era superior em ritmo no GP de Aragão, mas elogia a batalha travada com o italiano, considerando-o um piloto limpo e cavalheiro em pista.

O piloto da KTM foi direto ao avaliar as suas hipóteses contra o campeão mundial. ‘Não havia hipótese nenhuma de acompanhar Pecco Bagnaia’, confessou Pedro Acosta, explicando que o único objetivo era ‘pará-lo’. O espanhol revelou que esteve perto de tocar no italiano na primeira curva numa tentativa de travar o seu avanço, mas optou por abrir a trajetória quando percebeu que seria ultrapassado.

A diferença de ritmo entre os dois pilotos era evidente para Acosta. ‘Ele era 0,2 segundos mais rápido por volta do que eu. Era uma batalha que, mais cedo ou mais tarde, eu iria perder’, admitiu o jovem piloto. Apesar da desvantagem, o atleta de 20 anos mostrou-se satisfeito com a luta travada nas primeiras voltas da corrida.

A rivalidade em pista foi marcada pelo respeito mútuo entre os dois pilotos. ‘Pecco é super… diria que é um cavalheiro. É bastante limpo em pista e penso que foi uma boa batalha’, elogiou Pedro Acosta. O piloto descreveu os duelos como ‘incríveis’, destacando as tentativas de ambos forçarem trajectórias mais largas nas curvas.

O jovem espanhol reconheceu que aproveitou ao máximo a oportunidade de lutar com um dos melhores pilotos do pelotão. ‘Gostei muito das primeiras cinco voltas. Estava a tentar forçá-lo a ir um pouco mais largo. Ele estava a forçar-me na última curva a ir largo. Gostei muito de lutar com ele’, concluiu Acosta, demonstrando maturidade na análise da batalha em pista.